23 de outubro de 2016

Em decisão inédita, Ibama multa Santander por financiar áreas protegidas da Amazônia

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – Ibama, órgão de fiscalização do Ministério do Meio Ambiente, em decisão inédita multou o banco Santander em R$ 47,5 milhões por financiar o plantio de grãos em áreas de proteção ambiental da Amazônia.

O Ibama constatou que os recursos do banco financiaram a plantação de grãos em áreas no estado de Mato Grosso já embargadas por causa de plantações irregulares anteriores. Em vez de serem revitalizadas, essas áreas continuaram a ser exploradas. Além do Santander, o Ibama também multou tradings de commodities e outras empresas que atuam na cadeia produtiva do agronegócio.

30 de maio de 2016

Agências de classificação de rating reforçam análise de riscos socioambientais

Importantes agências de classificação de risco, ou agências de rating, acabam de anunciar uma iniciativa conjunta com investidores mundiais visando a integrar mais sistematicamente as questões socioambientais e de governança em suas análises de risco de crédito. Essa iniciativa ocorre no âmbito do The Principles for Responsible Investment – PRI (Princípios para o Investimento Responsável) da United Nations Environment Programme – Finance Initiative – UNEP-FI (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente – Iniciativa Financeira). São participantes dessa iniciativa as agências de classificação de risco Standard&Poor’s, Moodys, Dagong, Scope, RAM Ratings e Liberum Ratings, conjuntamente com 100 investidores de renda fixa globais responsáveis pela gestão de ativos avaliados em US$ 16 trilhões.

16 de maio de 2016

Bancos brasileiros irão desenvolver ‘teste de estresse ambiental’

No início deste ano o World Economic Forum – WEF divulgou o relatório Global Risks Report 2016, revelando quais riscos são emergentes e mais prejudiciais ao ambiente global de negócios. Segundo o relatório do WEF, o risco com maior potencial de impacto é o de ‘fracasso na adoção de medidas de mitigação e adaptação às mudanças climáticas’. Desde a publicação do primeiro relatório sobre riscos globais, esta é a primeira vez que um risco ambiental está no topo da lista.